quarta-feira, 17 de novembro de 2021

As mosqueteiras - Temporada 2 - Capítulo 4

 

Classificação indicativa:






Lisa's Theme - Silent Hill




O grupo chamou os policiais, que chegaram em alguns poucos minutos. Eles deram uma averiguada pela casa. De começo, assumiram que poderia ser curto circuíto, mas não encontraram nada que pudesse provar que fosse isso…. O fogo havia começado do quarto, de cima da mesa, e segundo o grupo, em cima dessa mesa não continha eletrônicos, apenas papeladas e fotos. 




Ao ouvir a conclusão que os policiais chegaram, Gabriela chorou. Nada para ela fazia sentido. Dione suspirou, se sentindo mais chateada ao ver a amiga daquela forma. 

Os policiais tentavam confortá-las e perguntou se elas conheciam alguém com más intenções sobre eles. As garotas se olharam e Dione respondeu. 


- As únicas pessoas que nós conhecemos que eram chatas eram nossos ex-namorados… Mas sinceramente, eles eram todos de outra cidade, assim que terminamos, eles se mudaram. Não acredito que seja eles. - A moça disse com uma expressão triste. 



Dione suspirou, pensativa. Tentou buscar mais respostas para os policiais. 


- Eu apenas me lembro que…. - Ela negou com a cabeça algumas vezes. - Nenhum deles nos ameaçou, nada…. É até estranho imaginar que eles podem ser culpados disso. - Dione suspirou, ainda com a expressão triste em seu rosto. 



Rosalia ficou aflita, ela não conseguia pensar que seu ex namorado Rafonso poderia ser capaz de algo assim e completou: 


- Sinceramente, policial. Nossos ex namorados eram apenas chatos. Não os vejo como pessoas que poderiam causar algo contra nós. - Ela completou seu pensamento. - Mas também não tiro a razão de vocês colocarem eles como possíveis pessoas que causaram isso. 


Danilo apenas concordou com a cabeça. Não sabia muito o que dizer, também está chateado. 



Caio fechou os punhos, estava se segurando até agora para não gritar ou se estressar, mas então disse, bravo: 


- Eu vou dar meu melhor pra ajudar! Eu não sei quem fez isso, mas eu também não me importo de fazer parte dessa busca! A pessoa que fez isso tem que pagar bem caro! - Caio disse com raiva, bravo, e apontou para os policiais enquanto dizia. 



A policial ergueu as mãos, num gesto de calma e disse: 


- Calma lá, senhor Caio. Infelizmente o senhor não poderá fazer parte do caso como imagina. Eu e meu companheiro de serviço iremos fazer tudo. Só precisaremos que você e seus amigos nos acompanhe até a delegacia para fazermos um boletim de ocorrência e abrir um caso para vocês. - A mulher disse calmamente, tentando mantê-los calmo, sabia que não era uma situação fácil de se passar, apesar de ver coisas assim quase que diariamente. 




O grupo então suspirou, se abraçou e se acalmou o máximo que podiam. Seguiram os policiais até o carro e então seguiram rumo a delegacia. Foram o caminho todos quietos, pensativos. Era como se fossem mudos. 





37. Tears Of... - Akira Yamaoka (Silent Hill Soundtrack)



 

Chegando lá, os policiais pediram para que todos se sentassem. A policial começou a digitar todas as informações necessárias e possíveis que todos do grupo estavam passando. Depois de muita explicação e informações, o policial pediu para que as garotas subissem junto com a policial para passar mais informações sobre seus ex namorados.

 

 

Quando subiram, a policial pediu para que cada uma explicasse sobre seus ex namorados, enquanto ela ia digitando no computador que tinha naquele andar. 

Gabriela começou: 

 

- Então… Ernesto era bem tranquilo, até. Só era um pouco possessivo. Não queria que eu saísse com ninguém, não queria que eu tivesse amigos homens. Essas coisas. Esse foi o motivo que eu me separei dele. - Ela suspirou, apoiando uma das pernas na parede e então olhando o chão pensativa. A policial concordou e após digitar tudo, olhou para Dione, sugerindo que fosse a próxima. 

 

Dione concordou com a cabeça: - Hm… Acredito que todos nossos ex namorados tinham algo em comum, pra ser sincera. Todos possessivos, não queriam que tivéssemos amizade masculinas, sabe? - Ela concordou brevemente com a cabeça e deu de ombros, cruzando os braços. 

 

Já Rosalia parecia irritada, ela disse o mesmo sobre seu ex namorado e a policial completou: 

 

- Se não conseguirmos encontrar nenhuma pista sobre o caso em pelo menos 3 meses, ele terá que ser “fechado”. Tudo bem pra vocês? 

 

 

Rosalia se levantou, a olhando, com raiva. 

 

- Como assim, fechado?! Você tem noção que foi muito tempo e dinheiro para conseguirmos aquela casa? Aquilo era nosso refúgio e agora tá queimado! Como você fala isso sem nem ao menos ter amor no coração? Isso é uma pouca vergonha! - Rosalia explodia de raiva, olhando para a policial, ela as vezes apontou na cara da mesma e gesticulou muito. 

 

As suas amigas ficaram sem reação, estavam ao lado de Rosalia, mas também não queriam brigar com a autoridade. 

 

 

 


- Isso é um descaso comigo e com minhas amigas! Nós batalhamos por isso e é por isso que viemos chamar vocês! - Rosalia continuou gritando. A policial se manteve calma, encarando a ruiva. 


Em um momento de raiva, Rosalia quase que tentou agredir a policial, já que a mesma não dava respostas e só a ouvia gritar, o que fez Dione e Gabriela se levantarem na hora para segurar a amiga. 





- Se acalma, se acalmem! - A policial disse, se levantando e as encarando. 


- Desculpe, senhora policial… A Rosalia tá bem chateada, como nós. Só queremos justiça pela nossa casa. - Gabriela disse, se aproximando da escrivaninha e abaixando a cabeça. 


                               - É, ela não fez isso por mal. É só o jeito dela. - Dione complementou, ficando logo atrás de Rosalia. 





A policial às olhou, uma por uma, encarando e então disse: 


- Só peçam que tenham calma. Farei meu melhor para colocar o caso de vocês como prioridade e para descobrir quem fez isso. Mas infelizmente, sem muitas pistas, é realmente difícil seguir em frente com o caso. Desculpe o transtorno. Espero que vocês consigam seguir em frente. É díficil, não é uma situação fácil. - A autoridade disse calma, tentando ainda manter as garotas calmas. Ela suspirou e voltou a se sentar em sua cadeira. 


Rosalia concordou com a cabeça e disse: 


- Tudo certo… Ajudaremos como for necessário… Eu entendo se o caso fechar daqui 3 meses, só é frustrante, sabe? Muito frustrante. 


Assim, as moças deram mais detalhes da vida delas e os policiais as deixaram na livraria, que seria lá onde as garotas iriam dormir por alguns dias, até se decidirem o que iriam fazer com a vida delas. 






 

Waiting for you - Akira Yamaoka.




Uma semana se passou e Caio decidiu que se juntaria à banda, junto com seus amigos de adolescência. Eles tinham planos e mais planos.


Nesse meio tempo, Caio foi morar junto com eles e os mesmos decidiram gravar seu primeiro álbum para colocar na prateleira da livraria das garotas. 


Eles estavam felizes e animados, sabiam que tinha futuro nesse ramo. 




Assim que conseguiram, o álbum já estava à venda. Dione fez questão de colocar no balcão mais visível da livraria, para todos verem e consequentemente comprarem. Um dia depois disso, a banda foi chamada para fazer uma sessão de fotos de divulgação pelas próprias garotas, elas querem ver o rapazes crescerem como banda. 



Neste dia, Dione e Rosalia não paravam de fazer planos sobre os ângulos, que lugar iriam tirar as fotos… Já tinham preparado até cenário. 


- É tão bom ver eles animados com isso, Dione! Nem acredito que o Caio se juntou a eles, também. - Ela dizia toda animada e sorrindo. 


- Nem eu amiga, nem eu. É muito bom isso… Me faz até esquecer sobre o que a gente tem passado ultimamente. - Ela suspirou e deu um breve sorriso. 


- Pois é, nem me fale… É bom dar um tempo nesse tipo de coisa, as vezes. 


E assim a conversa seguiu, até a banda chegar. 




Todos estão animados. Dione, é claro, se prontificou a tirar a foto que iria para a capa do próximo álbum da banda. Todos conversam e riem. Era um momento calmo para a vida das garotas, algo que precisavam. 


- Façam, xiiiiiiiiiiiis! - Dione disse, dando risada. 

- Eu não vou fazer isso, Dione! - Caio disse, rindo. 

- Então faz uma pose ai, vai! Será a capa de vocês!



E assim foi feito. Assim que a foto foi tirada, Dione e as garotas já foram direto no computador para dar umas editadinhas aquí e alí, para ficar com cara de álbum de banda. 



Depois das sessões de fotos, Caio segurou Dione por um dos braços gentilmente e a puxou para dentro da livraria. 


- O que foi, Caio?! - Ela disse um pouco preocupada com o amigo. 

- Eu quero conversar com você sobre algumas coisas… Tem problema ser privado? - Ele perguntou, meio receoso. 

- Imagina, cara. - Dione sorriu. - Tô aqui pra te ouvir. Vamos lá. 


Os dois subiram as escadas e seguiram em direção ao canto de descanso da livraria, que agora havia se tornado a casa temporária das garotas. 



Assim que subiram, Dione o convidou para se sentar no sofá e ficarem mais confortáveis. 


- Então Di… É sobre eu e a banda. Eu vou me mudar definitivamente com os caras e vou ter que ir pra vários shows por ai no segundo império e talvez até outros impérios, você sabe, né? - Ele disse meio chateado, olhando a amiga. Parecia inquieto e ansioso pela resposta dela. 



- Não precisa se preocupar, Caio. - Ela ergueu a palma das mãos. - Somos melhores amigos! Eu estarei aqui por você e você por mim, a gente sabe disso. A distância não vai acabar com nossa amizade. - Ela falou calmamente, meio que não entendendo onde ele queria chegar com aquilo tudo. 




Então, Caio disse. 

- É que eu só queria ter certeza, sabe? - Ele suspirou. 


- Ah, para de bobagem, Caio. Tá muito sensível ultimamente, viu? - Ela riu. - Nada vai mudar entre a gente e sempre que você voltar, estarei aqui, dã. 


- E se você um dia não tiver? Tiver sei lá, em outra cidade, namorando… - Ele coçou a nuca e encarou Dione. 


- Caio, Caio… - Dione negou com a cabeça. - Para com isso, você já sabe como me sinto por você e já sabe como nossa amizade funciona, nunca vai mudar! 



Depois de muito bater papo, os dois foram se aproximando e é claro, resultou em sexo. Como Dione confiaria, as coisas jamais mudariam entre eles, já era algo forte e estabilizado entre a amizade dos dois. 





Enquanto isso, de noite, Gabriela ia preparando uns hot dogs para o pessoal, enquanto esperavam os dois aparecerem. 


O papo dos quatro na mesa era bom, conversavam sobre o futuro da banda, o futuro dos noivos, tudo. 





- Sei lá, acho que vocês deveriam casar logo e dar um ponto final nisso, sabe? - Daniel disse, olhando Danilo e Rosalia. 

- É, mas por que? A gente tem que manter a livraria e tudo, vai ser complicado. - Danilo disse, preocupado. 


- Ah que nada, cara! Olha para vocês! - Johnny apontou para ambos. - Já tem um amor ai de anos, se conhecem o suficiente… Se eu fosse vocês casariam logo e recomeçam a vida. 


- É… Você tem um ponto, Johnny. - Rosalia falou, pensativa. - Aqui em PleasantView as coisas não têm sido boas para nós. Eu e o Danilo sempre falamos sobre mudar de cidade e esquecer isso. 


- Tá vendo?! - Daniel riu. - Siga o coração de vocês, caras. Na real mesmo. - O rapaz disse, sorridente. 





Conversa vai e conversa vem… Os hot dogs ficaram prontos! O grupo comia e conversava. Os dois da banda dizendo para que todos lá deveriam seguir em frente e procurar um lugar novo para morar… Construir uma livraria nova, já que os policiais não tinham dado retorno do caso ser resolvido e que seria melhor para a segurança de todos. 

Gabriela comentou sobre Dione ter dito que chamaria um detetive particular, já que os policiais não pareciam querer mexer muito naquilo. 


No fim da noite, a banda se despedia do grupo e todos eles se arrumavam para dormir. 









Wishful Thinking - Silent Hill




Antes de dormir, Rosália chama suas amigas para conversar sobre seus planos com seu noivo. 

- Então, garotas, nós dois vamos definitivamente nos casar daqui uma semana… Não temos tempo a perder, é como o Daniel e o Johnny disseram. - Ela disse animada. 

- É, eu não ligo muito de vocês casarem… Mas vocês realmente vão se mudar de cidade? - Dione perguntou, um pouco chateada. 

- Ainda não sabemos… Mas todas as respostas dizem que sim. 

- Se vocês continuarem com esse pensamento, acho bom nós vendermos a livraria, ai cada uma fica com sua parte e faz o que bem entender com o dinheiro. - Gabriela disse, tentando ser racional. 



 


Dione concordou com a cabeça e olhou para as amigas. 


- É, vou ter que concordar com a Gabi. Não dá pra manter a livraria com todas nós morando longe… - Ela suspirou, triste e chateada. 


- Uhum, uhum. É o melhor a se fazer. - Rosalia concordou, não muito feliz pra onde o rumo da amizade delas estaria tomando. 


- É… Então vamos dormir, garotas? - Gabi disse, olhando-as. - Tá bem tarde já e o Danilo já tá esperando a Rosalia. 


Elas se arrumaram para dormir e cada uma foi na sua cama improvisada do local. 


Elas se despediram da livraria que tanto as ajudaram a crescer durante anos e agora estavam preparadas para seguir em frente. 





Um mês depois de venderem a livraria, as garotas alugaram o hotel mais barato que tinha na cidade para ficarem temporariamente. Não queriam gastar dinheiro com lugares caros e depois ficar sem nada para seus planos futuros. 




Rosalia e Danilo alugaram um quarto apenas para os dois, tinha tudo que eles precisavam: Quarto, banheiro, cozinha, sala e uma escrivaninha caso precisassem anotar algo. 




Assim que estavam mais habituados ao novo local que ficariam temporariamente, o telefone tocou e Rosalia foi correndo atender. Tinha esperanças de ser os policiais com o caso ou algo importante, como o local que ela e Danilo alugaram para o casamento. 




- Alô, com quem eu falo? - Rosalia perguntou, ansiosa e curiosa. 

- Com licença, falo com quem? - A voz era feminina, fazendo com que Rosalia conhecesse de cara. 


- Policial! Olá, quanto tempo! - Ela falou animada. - Como tem andado nosso caso? 


- Então, conversei com os rapazes, os ex de vocês, e todos eles estavam fora no dia que a casa foi queimada, então, definitivamente não foram eles. As pistas continuam escassas, não temos muito com o que trabalhar… - A mulher comentou. 


- É, entendo… - A moça disse meio que aceitando que o caso não seria resolvido. - Hm, quer saber? Fecha o caso. Eu e as meninas decidimos seguir em frente. Não se preocupe mais conosco. - Rosalia disse irritada, desligando o telefone na cara da policial. 



Danilo seguiu Rosalia, que ia até a cozinha preparar alguns omeletes para os dois, já que era de manhã. 

- Meu amor, você não acha que foi dura demais…? Ainda chegou a uma conclusão sem nem falar nada para suas amigas. 


- Ai, Danilo. - Rosalia disse. - Não se preocupe. Hoje à noite eu irei falar com elas. Vai ser tudo resolvido. Não quero mais ficar me apegando a esse caso triste, chega. 


Danilo suspirou e decidiu não brigar muito mais com a noiva, conhecia bem o quão temperamental ela era. 




Após o omelete ficar pronto, os dois comiam e conversavam sobre os planos que tinham pro casamento que estava próximo de acontecer. Apesar dos pesares, eles sabiam que o futuro seria melhor para eles. 




Enquanto isso, na mesma manhã, Gabriela e Dione conversavam. 


- E você, Gabi… Tem planos de ir pra algum lugar? - Dione perguntou, se deitando na cama. 


- Sinceramente, Dí. Acho que vou aproveitar essa grana e viajar pro Vale Desiderata, cuidar da minha tia que já é uma idosa… - Gabriela comentou, pensativa. 



Dione se sentou ao lado de Gabriela e ficou pensando na resposta dela, a mesma já ia lendo seu livro. 


- É, você tem razão. - Dione comentou e suspirou. - Você já perdeu seus pais e não teve como ficar perto, né? 


- Uhum. - Gabriela concordou com a cabeça, sem tirar os olhos do livro. - Não quero que aconteça o mesmo com minha tia… 


- Vai ser melhor, Gabi. Não te culpo. - Dione começou a encarar a parede, pensando como ela e suas amigas teriam caminhos diferentes em breve. 









A Stray Child - Silent Hill 3.





De noite, Rosalia combinou de conversar com suas amigas. Ela já trocou para seu pijama e iria assim mesmo vê-las, já que elas já estavam tão acostumadas umas com as outras. 




Ela foi calmamente até o quarto, meio com frio e com medo, a região que elas estão era bem escura e fria de noite. Rosalia deu uma corridinha para chegar rápido ao quarto delas, mesmo sendo ao lado. 



- Cheguei, amigas! - Rosalia falou alegremente, se aproximando delas. 


- Oi! - Elas disseram um uníssono, observando a amiga entrar. 


- Senta ai, Rosa. - Dione disse, apontando para a cadeira. 





Rosalia puxou a cadeira e se ajeitou, sentando junto com suas amigas. 


- Então! Tenho duas novidades para falar pra vocês! - A amiga disse animada. 


- O quê?! - Gabi perguntou, curiosa. 


- Então… A primeira é: Eu e o Danilo vamos nos casar daqui 2 semanas! Não é incrível?! - Ela sorriu, dizendo feliz e animada. 


- Sim! E o casório, vai ser onde? - Dione perguntou. 


- Vai ser aqui mesmo em PleasantView! - Ela respondeu, ainda em animação. 




- Oh, isso é ótimo! - Novamente, Gabi e Dione disseram em uníssono.


- E vão morar onde, depois do casório? - Dione perguntou, levemente curiosa, mas receosa de saber que sua amiga se mudaria. 


- Iremos para Belladona! O pai do Dani tem um apartamento por lá e irá alugar para nós dois!! Incrível, não?! 


- Nossa, amiga! Que notícia maravilhosa! - Gabi disse, sorrindo bastante. 


- Realmente…! - Dione deu um sorriso forçado, mas era difícil esconder a tristeza de que elas iriam se separar. 




- Dione, relaxa. - Rosalia disse, percebendo como a amiga está. - Nós vamos nos ver muuuuuito. É só um recomeço que nós todas aqui precisamos. 


- É, eu sei… - Dione suspirou. - Vai ser bom. - Ela sorriu, olhando ainda amiga. 


- É Dione! Desencana! - Gabi disse, animada. - Vai dar tudo certo. 



Rosalia iria contar sobre o que ela disse para a policial, mas acabou relutando de última hora, vendo como sua amiga estava. Não queria piorar a situação.






Depois de muito colocarem o papo em dia, elas se despediram de Rosalia, para que todas pudessem dormir. Tinham que se preparar para as semanas seguintes. 




Assim que ela fechou a porta, Dione começou a cair no choro. Não conseguia segurar sua frustração de suas amigas seguindo em frente e deixando o caso para trás… Afinal, elas batalharam tanto para ter aquilo. Vendo a situação de sua amiga, Gabriela se aproximou. 


- Ô Dí, não chora não… - Gabi disse, mas logo em seguida, Dione chorou mais. - Vai dar tudo certo. 


- E-Eu não queria que nossa casa tivesse esse fim… Não queria. - Dione comentou entre os soluços. 


- Vai dar tudo certo. A polícia já está de olho nisso. - Ela abraçou a amiga, para confortá-la. 



- Agora vem, vamos dormir. Temos que nos preparar para o casamento da Rosa. - Gabriela abria a porta do quarto e se preparava para dormir. 



- Eu só vou no banheiro rapidinho e já volto, Gabi! - Ela apontou em direção ao banheiro, enquanto observava a amiga se deitar. 


- Certo! Boa noite, Dí. - Gabriela bocejou, se cobrindo completamente e fechando os olhos. 




No banheiro, Dione pegou seu celular e ligou para o número do detetive que tinha guardado. Ela digitou o número e colocou na orelha imediatamente, esperando uma resposta. 


- Anda… Anda… Atende… - Ela cochichou, olhando frequentemente para fora do quarto do hotel. 




- Ah! Oi! Detetive Lewis, correto? - Dione perguntou bem animada. 


- Isso mesmo, com quem eu falo? 


- Dione! E eu tenho um caso para você. 





No telefone, a mulher explicou tudo o que tinha acontecido até então para o detetive, que, apoiou ajudá-la. Ele deu seu preço e Dione aceitou de olhos fechados. Marcaram a semana seguinte para se encontrarem. 




Ao sair do banheiro, Dione caiu em lágrimas de novo. A mulher continuou triste com todo o rumo que sua vida estava tomando. Ela sabia que não tinha onde ficar quando suas amigas fossem embora e o detetive era sua única esperança de mantê-las unidas. 



 




2 semanas se passaram… E era o tão esperando dia. Só faltava Dione para os acompanhá-los. Gabi, impaciente, gritou pelo nome da amiga, que não respondia. 




Ela decidiu subir para o quarto das duas e então encontrou Dione sentada, com uma roupa bem simples. Dione a olhou brevemente, com uma expressão aflita, mas continuou sentada. 



Gabriela se aproximou e se sentou ao lado dela, olhando-a. 


- Dí, só falta você pra vir com a gente… Vem! - Ela apoiou a mão no braço da amiga e sorriu. Dione negou com a cabeça. 


- Eu vou mais tarde. Eu estou esperando um detetive. - Dione disse séria, olhando a amiga. - E outra, nada tem servido em mim direito esses tempos, acho que engordei, vou ter que improvisar algum vestido. 



- Hum… - Gabriela ficou confusa, encarando a amiga. - Hm? Detetive?! Você tá doida? A gente disse que ia seguir em frente!


- Eu não vou dormir em paz até eu não saber o que aconteceu com nossa casa, por favor, Gabi… É só isso que eu peço. - Dione continuou com a expressão triste, tocando o ombro da amiga brevemente. 




- Tá, tudo bem… - Gabi comentou, olhando Dione. - Eu vejo o que eu falo pra Rosa e para o Dani. Mas por favor, vê se não se mete em encrenca, Dí! 


- Eu não vou, Gabi. Eu não vou. A polícia nunca mais deu sinal de vida, então vou trabalhar com detetive particular! - Dione disse, decidida da sua escolha. 




- Tudo bem, tudo bem… Se cuida. Depois me conta o que o detetive te contar. Por favor. - Ela se levantou e abraçou Dione, que retribuiu o abraço na hora. 


- Pode deixar, eu te falo. Se divirtam. Perto da hora do casamento eu apareço. - Dione a abraçou por mais alguns segundos. 




Dione a observou sair do quarto e então, Gabi, junto dos outros dois, seguiram até o local que seria o casamento da mesma. Estavam incrivelmente animados, afinal, era um dia importante na vida deles. 




Dione continuou lá no quarto do hotel, esperando o detetive. 




CONTINUA.


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