Na casa dos Barreto.
Vanessa e Cristian tinham contratado Rosendo para resolver um problema em sua casa. Seus objetos mudavam de lugares sozinhos e os móveis tinham o costume de levitar, e vendo a oportunidade que o médium estava no Quarto Império, não tiveram dúvidas em chama-lo.
Rosendo e Adelita fizeram uma calma e longa caminhada, até chegar a casa do casal. Dessa vez, Adelita o acompanhou, pois ela não conhecia o Quarto Império e as pessoas que viviam lá.
Ao ouvir o som da campainha, Vanessa levantou, e foi ver quem era.
Vanessa: Amor, acho que são eles! Será que finalmente veremos o fim dessas coisas sobrenaturais acontecendo em casa? - Perguntou esperançosa. Ela tinha medo. E o medo ficou cada vez maior depois que ficou grávida, tinha receio do fantasma fazer algo de ruim ao seu filho.
Cristian: Espero que sim, amor. Não aguento mais perder minhas coisas para o quer que isso seja. - Sempre acreditou em paranormalidades, e assim como sua esposa, sua última esperança era que esse médium salvasse a paz da família.
Saindo para fora de casa, ela viu Rosendo e uma mulher, que julgou ser a esposa dele. Já que ambos usam aliança.
Vanessa: Você deve ser o Rosendo né! Prazer! - Falou com um sorriso no rosto. - E você é? - Perguntou, olhando de forma curiosa a Adelita.
Rosendo: Prazer! Você é a Vanessa, certo? - Sorriu para ela, também. E antes que Adelita pudesse dizer quem ela era, ele mesmo disse. - Ela é Adelita. - E olhou com ternura a esposa. - Minha esposa.
Adelita, só sorriu e apertou a mão de Vanessa, que abriu a porta, os convidando para entrar.
Vanessa: Entrem! Fiquem a vontade. - Ao dizer isso, se dirigiu a mesa, que fica atrás do sofá que antes estava sentada, e convidou o casal para se sentar também.
Rosendo: Então, pode me dizer o que lhe causa problema, Vanessa? - Perguntou, já focado no que veio fazer.
Ao ver que o médium tinha chegado, Cristian também se sentou a mesa, ele queria contar tudo que sabia sobre isso, pois não aguentava mais. E como normalmente acontece, o casal se apresentou a Cristian também.
Vanessa: Então... - Disse já com um pouco de medo, de tocar no assunto. - Minha casa vem sendo alvo de algo, que pra mim, é invisível...
Cristian: Invisível e um pouco brincalhão. - Completou o que a esposa tinha dito. - Esse espirito, anda sumindo com coisas nossas, como chaves, documentos, almofadas... Quase tudo... - Falou um pouco receoso, tinha medo do tal espirito ouvir e fazer algo a ele.
Notando o medo dos dois, Rosendo logo disse: Fiquem tranquilos, por agora, já que vim resolver o problema de vocês senhor e senhora Barreto, a maioria dos espíritos que fazem isso, são os espirítos de sexta classe*, se chamam Batedores ou Pertubadores, normalmente eles manifestam sua presença assim, com deslocamento de objetos, barulhos... Eles estão ainda presos a matéria, nosso plano. - Disse calmamente, tentando nortear os dois, que claramente estavam perdidos, em tudo que estava acontecendo.
Adelita se mantinha quieta e prestando atenção no trabalho do marido. Ela nunca gostou muito de falar nessas horas, pois sabia que todo tipo de concentração era necessária, para que Rosendo conseguisse contatar o espirito.
*: Retirado do fórum Portugal Paranormal, pode ser lido aqui. O trecho postado pela usuária é do Livro dos Médiuns/Livro dos Espirítos, por Allan Kardec.
Adelita se mantinha quieta e prestando atenção no trabalho do marido. Ela nunca gostou muito de falar nessas horas, pois sabia que todo tipo de concentração era necessária, para que Rosendo conseguisse contatar o espirito.
*: Retirado do fórum Portugal Paranormal, pode ser lido aqui. O trecho postado pela usuária é do Livro dos Médiuns/Livro dos Espirítos, por Allan Kardec.
Vanessa: Interessante... - Disse pensando em tudo que ele explicou. - E como você falará com esse espirito, Rosendo?
Cristian: Pois é, estou curioso também...
Rosendo: Não posso simplesmente chama-la, se querem saber. - Falou calmamente. - O que faço normalmente, é andar pela casa, sentir as vibrações e esperar que o espirito me contate.
Vanessa: Entendo, espero que o espirito esteja com vontade de falar contigo. - Torcia mentalmente para que tudo isso acabasse rápido.
Rosendo: Alguém morreu recentemente em sua família, Vanessa?
Vanessa: Minha prima... - Ao lembrar da mesma, segurou o choro. Era muito querida por ela. - Ela era meio... Meio fora da casinha, sabe? Foi acidente de carro, depois de uma noitada na balada... - Sua expressão mudou para triste na hora, era doloroso para ela, lembrar disso. Seu marido, Cristian, vendo como sua esposa estava, acariciou calmamente seu braço, tentando acalma-la.
Rosendo: Sinto muito, por ter feito você lembrar disso, Vanessa... - Falou chateado, por saber como dói lembrar de quem já se foi. - Mas é falando sobre as pessoas que se foram, que muitas vezes os fantamas se manisfestam.
Adelita: Meus pêsames... É doloroso, esse tipo de coisa. Mas com o tempo, a dor passará. - Disse, tentando conforta-la.
Após essa breve conversa, os quatro ouvem o barulho de alguma coisa levitando na cozinha, e batendo, um tanto violentamente, nas paredes em que estava.
Vanessa: De novo não... - Falou assustada, com a forma que sua geladeira se debatia.
Cristian: Pois é, estou curioso também...
Rosendo: Não posso simplesmente chama-la, se querem saber. - Falou calmamente. - O que faço normalmente, é andar pela casa, sentir as vibrações e esperar que o espirito me contate.
Vanessa: Entendo, espero que o espirito esteja com vontade de falar contigo. - Torcia mentalmente para que tudo isso acabasse rápido.
Rosendo: Alguém morreu recentemente em sua família, Vanessa?
Vanessa: Minha prima... - Ao lembrar da mesma, segurou o choro. Era muito querida por ela. - Ela era meio... Meio fora da casinha, sabe? Foi acidente de carro, depois de uma noitada na balada... - Sua expressão mudou para triste na hora, era doloroso para ela, lembrar disso. Seu marido, Cristian, vendo como sua esposa estava, acariciou calmamente seu braço, tentando acalma-la.
Rosendo: Sinto muito, por ter feito você lembrar disso, Vanessa... - Falou chateado, por saber como dói lembrar de quem já se foi. - Mas é falando sobre as pessoas que se foram, que muitas vezes os fantamas se manisfestam.
Adelita: Meus pêsames... É doloroso, esse tipo de coisa. Mas com o tempo, a dor passará. - Disse, tentando conforta-la.
Após essa breve conversa, os quatro ouvem o barulho de alguma coisa levitando na cozinha, e batendo, um tanto violentamente, nas paredes em que estava.
Vanessa: De novo não... - Falou assustada, com a forma que sua geladeira se debatia.
Rosendo:
Você não quer nos mostrar o que está acontecendo? - Sugeriu, vendo
que aquilo está realmente os assustando.
Cristian:
Vamos, querida. - Disse, com um pouco de medo, por conta dos
barulhos.
Os
quatro se levantaram e foram até a cozinha, que não fica muito
longe da sala. Mesmo com a presença deles, a geladeira continuou a
levitar.
Adelita
já era acostumada com toda aquela paranormalidade, então ela sempre
consegue se manter calma diante dessas situações. O casal continuou
tenso e com medo, e acabaram por não falar nada, naquele momento.
Rosendo:
Podem se sentar, por favor? - Disse calmamente, como sempre era. E
confirmando com a cabeça, os três sentaram e esperaram o médium
entrar em ação.
Continuando
seu trabalho, Rosendo disse: Espirito, eu posso te ver, te ouvir e te
sentir, se precisa resolver algum problema aqui na terra, fale
comigo. E quanto aos três, eles estão comigo e não vão fazer mal
nenhum a você. - Sua voz era firme, e suas palavras diretas.
Da
geladeira, saia o espirito de uma mulher, aparentemente jovem, e com
muitas tatuagens pelo corpo. Ela passou diretamente por Rosendo, o
fazendo abaixar um pouco em alerta, já que isso nunca havia
acontecido com ele.
Ao
fundo, Cristian comentou baixo com sua esposa.
Cristian:
Meu Deus… O que deve ter acontecido?
Vanessa:
Também queria saber…
Rosendo:
Isso não é muito receptivo, moça. - Comentou, um pouco surpreso.
Fantasma:
Pode me chamar de Vitória! - E deu uma alegre risada. - Sou a prima
que vocês estavam falando!
Rosendo:
Então quer dizer que o assunto te convidou a aparecer? - Disse,
enquanto notou como aquele espírito era um pouco inquieto.
Vitória:
Sim! Percebi que era sobre mim, tive que fazer barulho! E nem
acredito que você está me vendo!! - Falou surpresa. Para ela,
depois da morte, era impossível o contato entre humanos e fantasmas,
já que sua prima nunca a viu.
Vitória
então, foi mais próximo do chão e ficou de frente com Rosendo.
Rosendo:
Bom, eu sou médium, para mim é muito comum ver vocês! - Disse
tranquilamente.
Vitória:
Caraca, que maneiro! - Falou impressionada. - Nunca conheci um médium
enquanto eu era viva!
Rosendo:
Agora você conhece um! - Seu tom de voz ficou alegre. Ele queria
passar segurança para a fantasma. - Quer me contar o que te mantém
presa aqui na terra?
Vitória:
Para mim seria um prazer!
Vanessa
ficou ainda mais assustada, ao notar que Rosendo continuava falando
com algo que ela não via. Dentro de sua mente passavam várias
coisas, mas ela não sabia o que dizer.
Já
Cristian, perguntou para Adelita o que estava acontecendo, e ela
explicou que ele conseguiu se comunicar com o espírito, e o certo a
se fazer era esperar e ver se esse mesmo espírito queria falar com
eles.
Vitória:
Rosendo, você pode chamar minha prima? Tenho tantas coisas para
dizer a ela… Me desculpar… Não consigo ir embora, por causa
desse peso. - Seu tom de voz tinha mudado para um mais triste. Aquilo
realmente a afetava.
Rosendo:
Com toda a certeza, Vitória. Logo você irá em paz.
Rosendo chamou Vanessa,
que um pouco assustada foi junto. A pedido de Vitória, ela queria
sentar junto deles no sofá preferido dela, que ela sempre amava
sentar quando ia na casa de Vanessa.
Vitória: Que saudades
desse sofá! - Falou alegre. - Eu consigo sentir, graças a você,
Rosendo.
Rosendo: Isso é bom,
Vitória. - E sorriu para ela.
Vanessa: O que está
rolando? O que ela quer me dizer? - Disse tensa.
Rosendo: Então, Vitória,
o que você quer se desculpar? - Perguntou, já focando novamente no
que veio fazer: Ajudar o espírito alcançar a paz.
Vanessa: Então é minha
prima mesmo? - Acabou cortando o que Vitória foi falar para Rosendo,
ela não conseguiu se conter de tantas dúvidas e continuou surpresa
em saber que possivelmente era sua prima que causou todo aquele
desconforto, aquela semana.
Rosendo: Segundo ela, sim.
Ela tem tatuagens no braço e cabelo até o queixo, não é? -
Perguntou para confirmar com Vanessa, já que ela ficou insegura,
naquele momento.
Vanessa: Meu Deus… É
ela mesmo. - E engoliu a seco.
Vitória: Então, Rosendo,
diga a ela que quero me desculpar por todas as vezes que deixei ela
na mão… - Falou chateada. - Faz isso por mim?
Rosendo acenou que sim com
a cabeça e disse para Vanessa: Ela disse que quer se desculpar por
todas as vezes que ela te deixou na mão, Vanessa.
Vitória: Eu me arrependo
muito disso… Eu deveria ter dado mais valor a nossa amizade,
enquanto eu era viva…
Rosendo: Ela disse que se
arrepende muito e que deveria ter dado mais valor na amizade de vocês
duas, enquanto ela era viva. - Seu tom de voz era firme.
Vanessa: Eu… Eu desculpo
ela. Acredito que não foi por mal, as vezes que ela sumiu sem dizer
a ninguém da família onde estava ou onde foi… - Lembrando de
todos os ocorridos, ficou triste. Mas ela não guardava nenhuma mágoa
sobre isso, apenas perdoou.
Vitória: Diz a ela também
que me arrependendo de ter desfeito dela, quando ela passou por um
momento difícil, que é pessoal demais para te falar, Rosendo. Mas
ela saberá do que estou dizendo.
Rosendo: Ela também disse
que se arrepende de ter desfeito de você, quando você passou por um
momento difícil, ela só não me disse qual, pois é pessoal entre
vocês duas.
Vanessa: Eu a perdoo, de
tudo! Sério. - Falou um pouco chateada em saber que a maioria das
coisas que a prendia aqui, eram desentendimentos bobos que elas
tiveram. - O que eu quero saber é… Por que ela estava fazendo
tudo isso comigo e com meu marido?
Vitória disse olhando
para Rosendo, já que era ele que a via. - Eu fiz tudo isso com ela,
pois achei que ela me via, assim como você! Mas fingia que não em
via, porque estava magoada comigo. - Ela se explicou. - Mas antes de
vocês chegarem, eu já guardei tudo na última gaveta da cômoda do
quarto deles! Eu me arrependo disso também! - Falou chateada.
Rosendo: Vanessa, ela
disse que fez tudo isso contigo, porque achava que você fingia que
não a via, sabe? Porque também ela pensou que você estava chateada
com ela. - Disse calmamente, repetindo tudo que o espírito lhe
dizia.
Vanessa: E onde ela
guardou tudo? Faz já uma semana que eu e meu marido precisamos sair
com o carro e não achamos a chave…
Rosendo: Ela disse que
guardou na última gaveta da cômoda do quarto de vocês dois.
Vanessa: Certo… Eu a
desculpo, de tudo. Eu só quero que ela tenha seu merecido descanso…
- Falou um pouco triste pela prima, que continua na terra.
Vitória: Me sinto mais
leve, Rosendo! Agora, posso falar em particular com você? - Ela
pediu, um pouco inquieta consigo mesma.
Rosendo: Claro, Vitória.
Irei te ouvir, para tudo que quiser me contar. - Sempre tenta se
manter calmo, diante de qualquer fantasma que aparece para ele. E
também, sempre tenta entender os pedidos de cada um.
Rosendo explicou para
Vanessa o pedido que Vitória havia lhe feito. Ela entendeu e então
os dois foram para a área de lazer da casa.
Rosendo: O que você quer
me contar, Vitória? - Perguntou um pouco curioso. Afinal, era bem
raro os espíritos quererem falar com ele a sós.
Vitória: Bom… Digamos
que mesmo eu estando de consciência limpa agora, eu tenho medo de
subir! - Disse rapidamente, desabafando sua dúvida.
Rosendo: E por que você
está com medo de subir? Você está livre agora, vai descansar
muito, não ter preocupações… - Disse em um tom de voz calmo,
querendo acalmá-la.
Vitória: Esse é o
problema, Rosendo. Eu sou acostumada com o caos, eu não sei o que
será de mim sem isso!! -Falou um pouco desesperada.
Rosendo: Lá será
diferente, você vai se acostumar… Não vai ser tão ruim assim,
Vitória. - Continuou com seu tom de voz.
Vitória, um pouco mais
desesperada: E meus parentes? Eu nunca mais os verei? Como vai ser?!
Rosendo, um pouco surpreso
com aquilo tudo, disse: Eles terão a certeza que você descansará,
Vitória. Esvazie sua mente, aceite seu caminho e tudo dará certo. -
Tentou ao máximo tranquilizá-la.
Vitória: Ok… Ok… Irei
para um SPA eterno agora! Meus parentes vão ficar bem… Eu vou
ficar bem… - Disse em voz alta, enquanto tentou se acalmar.
Rosendo: E aí? Tá tudo
bem? - Perguntou um pouco preocupado com ela.
E antes que pudesse
desvanecer totalmente, ela abraçou rapidamente Rosendo.
Vitória: Obrigada por
tudo, Rosendo!
Rosendo: Imagina, Vitória,
eu só quero que vá em paz. - Mesmo sendo um abraço quase que
simbólico, já que ela o atravessava, ele aceitou de muito bom
grado.
Vitória: Yupi!
Aqui vou eu!! Finalmente!! - Comemorou, enquanto subia para a luz, em
paz.
Rosendo apenas olhou
alegre pela vitória dela, ela alcançou a paz.
Rosendo, pensando: Bom,
acho que acabei por aqui.
Ao voltar para dentro da
casa de Vanessa, ele explicou o desfecho de tudo e como Vitória
finalmente alcançou a paz.
Vanessa, é claro, ficou
extremamente feliz pela prima.
Vanessa os acompanhou até
a porta, e os agradeceu por tudo.
Vanessa: Obrigada aos
dois. A Rosendo por ter auxiliado minha prima na busca pela paz e por
Adelita, por ter me tranquilizado. Vocês dois são incríveis,
obrigada por tudo!
Rosendo: Estava fazendo
apenas meu trabalho, Vanessa. Obrigado pela paciência. Muita saúde
para seu filho e muita paz na sua casa. - Falou em um tom alegre.
Adelita: Imagina, Vanessa.
Estamos aqui para isso. Obrigada você pela recepção, e como
Rosendo disse, muita saúde pelo bebê que vem e muita paz na sua
casa! - Disse com um largo sorriso no rosto.
Depois da breve despedida,
os dois pegaram rumo de volta para o hotel em que estavam hospedados.
Música de cena: The Polyphonic Spree - Happy Xmas! (War is Over)
Na casa dos Faria, de
noite.
Jordana trocava Joel, enquanto se preparavam para a ceia de natal.
Jordana:
Nossa filhinho, você usou toda a fralda, hein! - Disse fazendo cara
feia, enquanto jogou a fralda suja e fedida no lixo.
O
pequeno, por não entender nada ainda, apenas ria da cara que sua mãe
fez, enquanto o limpava.
Jordana:
Prontinho, baixinho. Vamos lá na sala com a família, agora! - Abriu
um largo sorriso, a risada de seu filho a contagia, sempre.
Joel
apenas balbuciava.
Jordana:
E ai, família, quais são os planos pra nossa ceia? - Entrou na
sala, já criando um assunto novo, com todos.
Jullie:
Ainda não pensei no que faremos, Dana. - Dana é o apelido carinhoso
que ela deu pra filha.
Rosita:
Ai vó, o que vocês prepararem, já está ótimo, senti falta da sua
comida e da mãe! - Disse animada com a ceia.
Ciro:
Por mim, tanto faz também, vocês são maravilhosas na cozinha,
saberão o que vai nos agradar. - Falou, todo alegre em ver a família
reunida.
Diego:
Eu só aceito que comecem depois que minha namorada chegar! - Quando
disse namorada, sua voz travou um pouco, afinal, estava tramando
algo.
Jullie,
nada surpresa: É quem é a da vez, meu filho? Você a conheceu nas
suas reuniões de negócios com a empresa?
Ciro:
Pois é, você nunca falou de namorada nova, pra nós. - Como sua
esposa, se manteve sem muita expressão.
Rosita
apenas se mantinha quieta, ela não curtia se meter nos rolos de seu
tio.
Jordana:
É mesmo, Diego. Você não tinha nos dito que traria uma de suas ex?
- O provocou, enquanto colocou seu filho no sofá.
Diego:
Então família, vocês conhecem muito bem a garota, ela foi uma das
melhores namoradas que tive, mas que pisei na bola, quando eu sai
escondido com a prima dela. - Falou todo seguro de si, apesar de seu enorme vacilo.
Jordana:
Mas vale lembrar que vocês dois não são flores que se cheirem, né.
Enquanto você estava lá saindo com a prima dela, ela tava
frequentando as baladas com seu amigo lá da sua empresa. - Lembrou
Diego.
Jullie
cochichava com seu marido: Quero só ver até onde isso vai…
Ciro:
Eu também, querida. Se for ainda mais quem eu tô pensando, adeus
ceia dos Faria. - Também cochichou para a sua esposa.
Rosita
ainda não dizia nada, só ficou surpresa em saber dos podres de seu
tio, ainda mais porque ele sempre dizia que valorizava os amores e
não as saídas.
Do
lado de fora, se aproximou da porta uma mulher que não demorou muito
para apertar sem parar a campainha, como se estivesse com pressa.
Diego:
Bom, mas o amor resolve tudo, concordam, concordam? - Seu ego era
inflado, então tudo aquilo que tinham dito para ele passou por um
ouvido e saiu pelo outro.
Rosita:
Gente, a campainha não para de tocar! - Comentou, após ouvir o som
incessante da mesma.
Diego:
Eu vou lá ver quem é, pessoal. Fiquem a vontade ai, sem mim. -
Disse com um sorrisão no rosto, enquanto seguiu até a porta
principal da mansão.
Jullie:
Certo, meu filho. Estaremos a sua espera.
Ao
abrir a porta se deparou com a sua ex mais recente: Juliana. Quando a
viu, na hora soltou um sorrido malicioso de canto e abriu a porta
depressa.
Juliana:
Ui, ui, Diego, continua gato, hein. - Falou toda derretida pelo
mesmo.
Diego:
Juju! - Continuou com o sorriso. - Sabe do nosso esquema, né? Você
age como se fosse minha namorada, depois eu te arranjo um amigo meu,
para te fazer companhia. - Deu uma piscadela.
Juliana:
Perfeitissímo, Diego. - Seu tom de voz era meloso, e era uma
oportunidade muito boa para ela: Dois gatos. - Conta eu te dar uns
beijinhos nessa ceia, não? - E deu seu sorrisinho malicioso, que
Diego não aguenta.
Diego:
Com toda a certeza, tudo para deixar mais real e minha família
acreditar que estou contigo, Juju. - Respondeu no mesmo tom que ela,
a fazendo ficar ainda mais derretida por ele.
Juliana:
Ai, ai, Diego! Vamos entrando logo, então!
Os
dois entraram com um sorriso de orelha a orelha, pela porta da sala,
fazendo com que quase todos que estavam na sala, entendessem o recado
que eles estavam juntos mesmo.
Diego:
Pessoal, a melhor namorada do mundo: Juju. Juju, minha família, que
você já conhece bem.
Rosita:
Oi Juliana. - Disse tentando ser simpática.
Ciro:
Olá Juliana, seja bem-vinda, espero que curta a noite. - Falou sem
demonstrar muito, afinal, nunca gostou de Juliana e sabia o quão
poderosa ela era, para destilar seu veneno por ai, ainda mais por
saber dos interesses dela sobre seu filho.
Jullie: Oi Juju, meu anjo. - Disse de forma debochada. - Espero que se sinta a vontade na nossa ceia, viu? - E pensou: "Que se eu quisesse, já colocava um venenonizinho, para você ver como é bom, sua cobra."
Juliana: Obrigada, família maravilhosa do Diego! - Falou com um largo e grande sorriso amarelo. Assim como os pais, ela também tinha antipatia pelos mesmos.
Antes que os assuntos que Jullie detestava começassem, ela logo disse a sua filha: Jordana, querida, que tal irmos a cozinha preparar a ceia? Se não vai que fica muito tarde.
Jordana: Claro, mãe. - E sem perder tempo, pegou Joel no colo. Ela o ama muito e queria que ele estivesse junto, onde ela fosse e também tinha medo de Juliana fazer algo contra ele.
Jullie: Te vejo na cozinha, filha! - Disse se levantando e seguindo em direção a cozinha.
Ciro: Até daqui a pouquinho, querida!
Juliana: Não vejo a hora de experimentar a comida da minha sogra e da minha cunhada! - Falou com certa repugnância, já que nunca gostou das mesmas.
Jullie: Finalmente saímos da zona de falsidade. - Falou com um certo alivio, enquanto começou a pensar no que iriam fazer de ceia de natal.
Jordana: Eu que o diga, mãe. Justo a Juliana? O que o Diego tem na cabeça? - Disse indignada.
Jullie: Provavelmente vento. - Falou dando risada, e é claro que Jordana riu junto.
Jullie: Que tal começarmos a fazer as coisas pros esfomeados?
Jordana: Vamos! Estou com fome, também!
Jullie não tinha cozinheira, mesmo sendo de família rica, ela aprendeu com sua mãe que algo feito com suas próprias mãos era muito melhor do que feito por pessoas contratadas, e foi isso que ela passou para seus filhos: Fazer tudo com suas próprias mãos, sem depender dos outros para nada.
As duas então começaram a preparar a ceia da família. Mesmo com tudo, elas estavam bem animadas, cozinhar era um hobbie para elas.
E o pequeno Joel se divertia com os blocos, sua mãe tinha os colocado lá para ele se entreter, enquanto elas iam preparando tudo.
E na sala, Juliana tentou manter um assunto agradável com seu "sogro" e sua "sobrinha".
Kool & the Gang - Celebration.
Já Adelita, Rosendo e Gabriel foram passar o natal no bar local de Willow Creek.
Eles beberam bastante, na ceia.
E jogaram bastante conversa fora, enquanto observaram os fogos, de longe.
E a pedido de Adelita, mesmo ele não sendo muito fotogênico, tirou uma foto ao lado dela e seu cunhado como lembrança de sua visita ao Quarto Império, no natal.
CONTINUA.
curti muito essa ideia de uma historia sobre gente que consegue falar com fantasmas. Vamos ver fantasmas perigosos tb?
ResponderExcluirOiiiiiiii, Deniiiii! :D
ResponderExcluirDemorei, mas cheguei! :)
Comentandooooooo:
1. Vanessa e Cristian deram sorte que Rosendo estava no Quarto Império! :)
2. Achei muito legal a explicação de Rosendo sobre os espíritos Batedores!
3. Amo que Adelita acompanha o marido e lhe dá força. :)
4. Tadinha da Vanessa falando da prima! :(
5. Amei que Vitória pôde pedir desculpas à prima e que, enfim, pôde descansar! Foram cenas lindas e tocantes tanto a conversa com Vanessa quanto a despedida do espírito! Amei muito!
6. Geeeente, fiquei curiosa para saber o porquê do Diego estar armando esse namoro fake para a família dele! O que ele pretende com isso?
7. Ameiii o capítulo e amei a foto deles no final!!!
Parabéns, Deni!!! Arrasouuuuuuuu!!! :D S2