As mosqueteiras - Temporada 2 - Capítulo 8.

 

Classificação indicativa:

Nas semanas seguintes, Dione havia dado a luz a sua garotinha, que a chamou de Linda.

Ainda abalada com as mortes dos amigos e com as investigações que ocorriam, ela decidiu não querer saber quem de fato era o pai da menina.

Dione avisou todos que pode, seu pai que morava em outro estado e suas amigas. Ligando carinhosamente para elas.

- Atende, atende! - O telefone de Dione tocava, enquanto ela esperava ansiosamente.

- Alô! - A voz conhecida do outro lado disse. - É a Rosalia! Quem é?!

- Sou eu, menina! A Dí! - Disse animada.

- Dí!? Dione?? - Rosalia disse animada, ouvindo a voz dela. - Você sumiu depois do assassinato, mulher! Tava com saudades.

Dione riu do outro lado da linha, a respondendo. - É que os policiais pediram nosso anonimato por um tempo, por causa das buscas... Mas e ai! Minha filhinha nasceu, Rosa! Você vem me ver?! Rosa, incrédula com a notícia, sorriu largo.- Como assim já nasceu, Dí?! Parece que foi ontem que eu descobri que você tava grávida!

- O tempo voa, menina. - Dione riu mais. - Você tem andado ocupada, como tá por ai? - Perguntou ansiosa. Querendo saber da amiga.

- Ah, tá tudo bem por aqui! Dani trabalhando horrores e eu também! Mas olha, como sou minha própria chefe, eu vou ai te ver! - Disse num tom mais alto, demonstrando empolgação. - Por onde você tá morando agora, menina?

- Eu to na casa de uma amiga, a Flora. Tá eu e o Daniel por aqui. Eu te passo o endereço direitinho por e-mail depois. Pode ser?

- É claro que sim! Já avisou a Gabi?

- Vou avisa-la agora!

- Então tá bom! - Rosalia disse animada. - Eu vou ir fazendo minhas malas aqui, pra te ver. Assim que eu receber seu email, eu já to comprando as passagens de avião!

Dione riu do outro lado da linha. - Você tá animada, pra quem não gosta de catarrento, Rosa!

- É seu catarrento, né amiga. - Ela riu, também. - Ela pode! Bom! Vou desligar aqui!

- Certo, Rosa. Vou ligar para a Gabi! - Ainda riu mais um pouco. - Manda lembranças pro Dani por mim!

- Podexá, Dí! Se cuida, você e a pequena!

Assim, as duas desligaram o telefone. Rosalia foi animada contar para seu marido a boa notícia que recebia.

- BENHEEEEEEEEEEÊ! - Rosalia gritou, se virando e indo em direção a ele.

- R-ROSA! - Ele gritou assustado, caindo da esteira. Rosalia caía na risada logo em seguida. O loiro negou com a cabeça, se levantando, enquanto a ruiva se recomponhava de tanto rir.

- Ai meu amor, só você mesmo pra ser tão desligado! - Disse brincalhona.

- Eu sou focado, amor! É diferente!

Depois que ele levantou, ele olhou curioso para a esposa, que mantinha um sorriso largo no rosto.

- O que foi, Rosa? Ganhou na loteria?! Conta logo, amor! - Disse sem tirar os olhos dela.

- A Dí ganhou a neném dela, amor. E eu vou visitar ela. Tá? - Sorriu, sem conter a felicidade.

- Claro, meu bem! Mas você vai levar seu telefone, né? Eu quero que você me ligue toooodos os dias!

- É claro que sim, querido. - Ela sorriu, acariciando o rosto dele. - Vou ir fazer minhas malas, certo? Já desço pra ir me despedindo de você, enquanto espero o email da Dione.

Rosalia se virou logo depois de dizer, subindo as escadas e preparando suas malas para a viagem. Estava ansiosa em rever sua amiga. Faziam já alguns meses, afinal.

Já Dione, tinha ligado para Gabriela, esperando ansiosa para que ela atendesse.

- Alô!? Quem é? - A voz do outro lado da linha perguntava.

- Sou eu, amiga! A Dione. Tõ dormindo na casa de uma amiga!

- Diiiiiiii! Quanto tempo, amiga! - Gabi disse animada e feliz. - Como tá por ai?

- Tá ótimo, na medida do possível. - Seu tom se animou repentinamente. - Eu ganhei minha filha, Gabi! Ela nasceu!

Gabriela ficou quieta por alguns segundo, dizendo em seguida. - QUÊ?! É SÉRIO? TIPO... SÉRIO?

- Ahaaaaaaam! - Continuou animada. - Você vem me visitar? A Rosa já confirmou que vem!

- É CLARO QUE SIM, MENINAAA! - O tom era igualmente animado. - Você me passa seu endereço por email?!

- É claro que sim, Gabi!

- Nem posso acreditar que vamos nos ver de novo, depois de tanta porcariada! - Gabi comentou, o tom ainda soando animado.

- Nem eu amiga, nem eu. Mal vejo a hora de abraçar vocês duas bem apertado e esquecer desses problemas. Como nos velhos tempos!

- Nem me falaaaaa! - Ela deu pulinhos animhados, Dione conseguiu ouvir. - Garota! Eu vou começar a arrumar minhas malas pra já! Eu quero rever minhas melhores amigas logo!

Dione riu, feliz. - Tudo bem, Gabi! Eu te envio o email rapidinho, pra vocês duas, tá?!

- Tá bom! Beeeeeeeeeeeeijos! - Disse empolgada, desligando o telefone.

Dione riu, colocando o telefone no gancho. - Ai ai....

Assim que desligou o telefone, Gabriela já ia pegando suas roupas que estavam guardadas e montando as malas novamente. Não conseguia se contar de empolgação.

- Nem acredito que vou rever minhas amigaaaaaas! - Pensou consigo mesma, sorrindo de orelha a orelha.

Quem é Flora, que Dione tanto fala?

Flora é sua amiga de longa data. As duas se conhecem desde a faculdade.

Flora seguiu o ramo artístico, com bastante foco, depois do seu divórcio com Alexandre Caixão.

Quando soube que Dione estava passando por maus bocados, a mulher decidiu acolhe-la em seu lar, para que ela pudesse criar a pequena Linda num ambiente mais seguro que o anterior que ela e Daniel estavam morando.

Flora teve uma vida sofrida. Perdeu a mãe quando era ainda um bebê. Foi criada pela tia e pela avó com muito amor e quando adulta se casou com Alexandre Caixão.

Mas como nem tudo na vida são flores, Flora acabou passando por um divórcio doloroso, quando descobriu de sua esteliridade e que não podia dar filhos biologicos ao marido.

Depois desse trauma, acabou ganhando outro, com a morte da tia.

Porém, Flora foi forte o suficiente para colocar sua vida nos eixos. Focou na sua carreira de artista e um lindo dia, enquanto fazia uma apresentação em um orfanato, acabou encontrando uma garotinha chamada Felícia, n qual sentiu instantâneamente que era mãe dela.

Felícia tinha apenas 4 anos na época da adoção. Sua família biologica era bem bagunçada. Os avós não tinham o contato dos pais - que eram usuários de drogas. - E no fim, a menina acabou indo parar num orfanato, sem percepção de futuro.

Quando Felícia conheceu Flora, foi um sentimento recíproco.

A agora adolescente, tem um futuro brilhante. É bem estudiosa e sonha em ingressar na área de pesquisas ambientais, para conseguir fazer do mundo um local melhor.

Tendo este sonho, apenas enche sua querida mãe de orgulho. Que sente que a criou da forma certa, tendo uma filha com tantas ambições e vontades em sua vida.

De tarde, no mesmo dia.

- Ela é tão bonitinha, né? - Daniel comentou, olhando as duas de longe.

- Uhum. Me trás muita paz... - A pegou no colo bem calmamente e com cuidado.

- Olha a carinha dela, Daniel. - Ela disse, ainda com a menina no colo e se aproximando dele, para ele poder ver melhor.

- Parece muito você, Di! - Disse com um sorriso no rosto e olhando a menina com atenção.

- Pois é... Vai ser bem lindinha, então. - Ela riu num tom brincalhão.

- Você tem que parar de ser modesta, Di. Imagina se a menina cresce e fica igual. - Ele riu, acenando para a bebê.

- Assim que é bom! Ai ela não sofre na mão de homem bobo, Daniel. - Riu, também.

- É, você tem razão. - Ele sorriu, subindo o olhar para ela.

Antes que Dione pudesse responde-lo, seu telefone começou a tocar sem parar.

- Segura um pouquinho ela pra mim, Daniel. - Ela disse, entregando delicamente o bebê a ele.

- Claro, passa ela coisinha pequenina pra cá. - Ficou todo bobo, enquanto pegou a criança no colo.

- Um segundinho, Daniel. - Dione retirava o telefone do bolso, atendendo.

Daniel aninhou a bebê, enquanto Dione atendia o telefone, não querendo que ela chorasse.

- Boa tarde. Com quem eu falo? - Disse gentilmente.

- Dione, boa tarde. É a policial.

- Oh! Boa tarde. Aconteceu algo? - Seu tom era preocupado.

- Conversamos com seu pai, ao seu pedido. E descobrimos por ele que você tinha um coleguinha que te perseguia e te batia, que mora na região de PleasantView. - A mulher disse num tom profissional e sério.

Dione arregalou os olhos, incrédula. Como pode ter esquecido disso? - Por Deus! - Disse assustada. - Esse garoto...! O que aconteceu? - Perguntou novamente.

- Queremos mais um depoimento seu. Sobre a aparência do menino e como ele agia contigo, senhorita Maura. - Continuou com o tom sério. - Pode vir quando?

- Posso ir amanhã cedo! Tudo bem? - Seu tom era afobado. Muitas lembranças vinham a tona.

- Então, é isto. Está marcado seu depoimento. Até amanhã, senhorita Mauria.

A policial desligou o telefone. Dione continuou com os olhos arregalados.

Daniel colocou Linda no berço novamente, se aproximando de Dione, preocupado.

- Tudo bem, Di? - Acariciou o rosto dela, a fitando.

- Tudo sim... Só fiquei sabendo que meu pai contou do menino que fazia bullying comigo, quando eu era criança... - Suspirou, fitando Daniel, também.

- Oh. Isso é importante pra polícia. Esses bullyings voltam as vezes... - Suspirou, preocupado. - Você vai amanhã lá né?

- Uhum. Você cuida da Linda pra mim?

Ele acariciou os ombros de Dione, sorrindo. - É claro que cuido. A Flora vai ter levar né?

- Vai sim. Tô com medo de sair sozinha por ai, com um assassino a solta. - Disse um pouco mais triste, suspirando.

- Se eu não tivesse ainda tão debilitado... Eu iria com você.

- Não se preocupa, Daniel. - Dione sorriu sinceramente. - É importante você ficar seguro, também.

De noite, no mesmo dia.

Sons de gritos enlouquecidos conseguiam ser ouvidos por todo o prédio. Era como se alguém sofresse, muito.

Os olhos de Lewis estavam cheios de lágrimas e ele parecia perdido.

Estava zonzo, como se saísse de uma ressaca e rouco de tanto gritar.

̷"O ̷q̷u̷e ̷e̷u ̷s̷o̷u̷, ̷o ̷q̷u̷e ̷e̷u ̷e̷s̷t̷o̷u ̷f̷a̷z̷e̷n̷d̷o"

Tapou a boca, para não gritar mais.... Mas ainda gritava. 

"̷V̷O̷C̷Ê ̷N̷Ã̷O ̷P̷O̷D̷E ̷S̷A̷I̷R̷. ̷V̷O̷C̷Ê ̷N̷Ã̷O ̷S̷O̷U ̷E̷U̷. ̷E̷U ̷Q̷U̷E ̷M̷A̷N̷D̷O"

̷"E̷U̷. ̷Q̷U̷E̷. ̷M̷A̷N̷D̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O̷O"

̷V̷O̷C̷Ê̷, ̷S̷A̷I ̷D̷A㔿凵工工工工工工工工工工工工工工工工工工工工工工

乇丂丅乇 匚口尺尸口 É 从乇凵, É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂

É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 É 从工𠘨卄卂 卄口尺卂 

乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇乇凵 𠘨Ã口 丂口凵 乚乇山工丂, 乇凵 丂口凵 乚卂山尺乇𠘨匚乇

乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂乇凵 丅乇𠘨卄口 㔿凵乇 卂匚卄Á-乚卂

CONTINUA