Casos ainda não solucionados - Quem é vivo sempre aparece. - T05 - 09.

Ao se aproximarem mais, notaram que tinha duas crianças brincando no parquinho da fazenda.  Assim, decidindo falar com elas.

Nelly se aproximou do mais velho e logo perguntou sobre o pai do mesmo.
Nelly: Com licença, garoto. Seu pai está em casa? – Perguntou de forma simpática.
Zack: Oi! Ela tá sim! Mas por que quer falar com ele? – Disse todo curioso com as visitas inesperadas.

 

Nelly: Sobre a galinha gigante, pode chama-lo para mim?
Zack: Claro! Mas ela já foi vendida...
Nelly: Mas chama, por favor? – Continuou com o pequeno sorriso no rosto.
Zack: Tudo bem!

 



O garoto então foi em direção a sua casa, para chamar o pai. Já ao fundo, Mauro se divertia com o gato que estava lá, e a garotinha continuava girando no gira-gira sem se importar muito com Nelly e Mauro.

 Zack: Pai, tem uma moça lá fora querendo falar com o senhor!
Augusto: E ela quer falar sobre o que, filho?
Zack: Sobre a galinha gigante!
Augusto, todo confuso: Mas eu já vendi! Será que não tiraram o anúncio do site?!
Zack: Ela disse para você ir mesmo assim!
Augusto: Tudo bem!

Já a garotinha, lá fora,  tinha feito amizade com Mauro.  E Nelly esperava bem paciente e curiosa sobre onde poderia estar a galinha gigante. 

Augusto: Boa tarde, meus queridos! Desejam alguma coisa?! – Perguntou de forma simpática.
Nelly e Mauro voltaram sua atenção a Augusto e assim, Mauro respondeu.
Mauro: Isso mesmo, simpatia! Quero saber o paradeiro da galinha! Fiquei muito interessado nela! – Falou empolgado.

Augusto: Então, seu... Como é seu nome?! – perguntou, antes de continuar a dizer.
Mauro: Sou Mauro, e essa daqui é a Nelly! – Disse apontando para a mesma,
Nelly: Isso, prazer! Mas nos conte com quem está a galinha. – Disse de forma simpática.
Augusto: Voltando! – Abriu um pequeno sorriso. -  Vendi para uma dupla, era um cara que tinha uma pele de lobo e uma moça de óculos escuros, ambos usavam preto!
Nelly: E disseram o nome deles e para que compraram a galinha?
Augusto: O rapaz como lobo, não disse nada, mas a moça se identificou como Verônica! – E continuou a lembrar. – E ela me disse que era para uma tal de.. Não consigo me lembrar!

Augusto: Olha, queria muito ajudar vocês! – Seu tom era de culpado. – Mas eu realmente não me recordo o nome dela!
Mauro: Mas simpatia, você mesmo entregou o bicho gigante de bico e penas ou tem gente que entrega para você?!
Nelly: É mesmo, isso pode ajudar!
Augusto: Só preciso me lembrar da rua! – Continuou com o tom de culpa.

Mauro e Nelly fecharam a cara, pois estavam um tanto ansiosos também para saber o que aconteceu com a galinha.

Augusto: Lembrei! Entreguei aqui na vila Água Azul mesmo!
Nelly: Perfeito! Me passe o endereço certinho nessa folha, podemos ir por você ver se gostaram mesmo da galinha! – Disse com um sorrisão no rosto.
Mauro: Pode crê! Compro aqui sempre, você sabe que sou de confiança! – Também disse sorrindo.
Augusto: Claro, Maurinho! Me tragam novidades. – Disse enquanto anotava o endereço no papel que Nelly tinha entregado.

Augusto: Se cuidem e obrigado pelo serviço! – Se despediu.
Nelly e Mauro, em coro: Até!
E os dois seguiram para o endereço de onde possivelmente estaria a galinha.

No Good Vibes, estavam: Marlon, Patrick, Juca e Marvin. Chegaram um tanto decepcionados ao ver que Nelly e Mauro não estavam lá.

Marlon: Acho que teremos que esperar um pouco eles! – Falou com um certo aperto no coração, estava com muitas saudades de Nelly, mas por fora, mantéu sua seriedade com o trabalho.
Marvin: É, vamos aproveitar e descansar! Tava com saudades daqui! – Disse respirando o ar puro do local e apreciando, onde sempre trabalhou.

Juca foi checar o computador, tinha achado estranho ele lá fora, mas ainda assim aproveitou para descansar um pouco.
Marlon acabou indo até ele e perguntou: Aê, Juca! Onde tem um banheiro?! Quero fazer a barba, ficar apresentável para a minha esposa, sabe como é, né! – Disse um pouco sem jeito, porém,  ele ainda assim, conseguia ser mais vaidoso que Nelly.
Juca: Tem na casa do chefinho, Marlon! É a única porta da casa!
Marlon: Obrigado, Juca! – E assim, foi para onde Juca tinha dito.

Marvin: Robô, será que eu tô encrencado com minha namorada?! – Perguntou um pouco receoso.
Patrick: Ih, simpatia, não faço bolhufas! Bop. Só saberemos quando formos lá! Bip.
Marvin: Poxa, assim você me complica!
E continuaram o bate papo.

Marlon: Pronto, apresentável para minha amável esposa! – Disse se olhando no espelho e dando os últimos retoques.

Na casa dos Fernandez.
Márcio tomava conta dos netos, enquanto Marlene e Mário colocavam ambas as casas em ordem.
Ele adora passar um tempo com seus tão amados netos, e hoje, ele ficou respirando um ar fresco enquanto batia papo com Thominhas e brincava com os blocos, junto de Mabel Josephine.

E lá dentro, Marlene e Mário batiam papo enquanto davam uma de “empreguetes”.
Marlene: Quem diria hein! Meu garoto, que disse que nunca teria netinhos pra coitada da senhorinha aqui, que nunca correria atrás de uma só moça, e olha só agora! – Falou num tom de zoeira com ele, mesmo querendo lhe dar uma lição.
Mário: Para você ver, mamãe! Quanto mais crescemos, mais aprendemos, e eu aprendi muito com você e o pai, sobre criar filhos! – Respondeu todo orgulho.

Marlene: Uau! Continue assim, meu menininho da mamãe! – Sempre foi babona, e mesmo com seus filhos já marmanjos, ela nunca mudou isso e eles também gostavam e não reclamavam.
Mário: Serei o melhor pai que os meus filhos terão, mãe! – E abriu um sorrisão.
Marlene: E a Mariana, vira minha nora?! – Provocou o filho, já que ela sabia que, se casar ele nunca iria mesmo.
Mário: Que o plumbob me livre de casamen... Digo, isso não faz parte de mim! – E deu uma risadinha. – Mas juntos, chegamos num acordo de como cuidaremos de nossos rebentos. – Completou.

Marlene: Que ótima coisa para se ouvir, garoto! Assim você me mata de orgulho! – Falou toda alegre. – Você merece até um bolo de cenoura, depois que arrumarmos nossa casinha!

 Mário: Hmmmmm, bolo de cenoura!!! – E já se deliciava, só de pensar. – Vamos continuar logo com isso então, mãe!

Marlene: Agora me abraça aqui! – E assim, eles deram um abraço bem apertado. – Mesmo grandões, fico feliz de ver como vocês continuam crescendo, como pessoa, o Marlon e você!
Mário: Imagina, mamãe! Nosso trabalho aqui é te encher de orgulho!

No endereço dado.
Havia uma mulher, e lá dentro da casa, ela fabricava dinheiro falso, talvez para repor o que lhe faltava depois de uma péssima compra?
A máquina fazia um certo barulho e isso a impedia de ouvir conversas do lado de fora da casa.

 

Nelly: Mauro, lá em cima! – E apontou.
Mauro: Simpaaaatia, a galinha que eu tava procurando!
Nelly: Vou bater na porta, e quando a pessoa atender, entramos juntos, certo?
Mauro: Certissímo, Nelly!
E assim Nelly foi até a porta.

Nelly bateu na porta algumas vezes, e nada de resposta.
Nelly: Eu ouço um barulho diferente lá dentro, mas esse barulho não me trás a certeza de ter alguém do outro lado.
Mauro: Certeza que tem, tenta de novo! – Disse animado.

Após tentar mais algumas vezes e sem nenhuma resposta, Nelly partiu para a ignorância, já quase esmurrando a porta.
Nelly: POR GENTILEZA, PODE ABRIR A PORTA?! – Gritou.
Mauro: Nelly.. Acho que não precisa disso tudo! – Falou um pouco preocupado com o que poderia acontecer.

Ao ouvir os barulhos e o grito de Nelly, a mulher parou a máquina e fechou, sem trancar, o cômodo em que estava, tentando fazer o mínimo de barulho possível, para não entregar onde ela poderia estar.

 

Mulher: Pode entrar! Tá tudo certo, a porta tá aberta, meu bem! – Gritou, enquanto abafava um pouco a voz, tentando manter seu esconderijo a salvo.

 

Assim os dois entraram e já de cara, viram a galinha que o Mauro tanto queria.
Nelly: Com licença! Estávamos procurando essa galinha, dono da casa!
Mauro: Minha galinha!!! – Comemorou.

Na ponta dos pés, ela se encostou a porta e ficou ouvindo os mesmo conversarem e esperando a hora certa de dar o bote.  O que ela tinha esquecido é que os pisos do local eram de madeira, assim, eles escutaram um pouco de onde ela estava

Nelly: Mauro, você ouviu isso? Veio dessa porta... – Disse desconfiada e em estado de alerta, com medo de ser pega de surpresa.
Mauro: Eu ouvi, mas infelizmente não tenho certeza de onde veio, simpatia! – Disse tentando captar de onde vinha o som.

Ao abrir a porta, Nelly não esperava que a mulher fosse direto em seu pescoço, assim a deixando imóvel. No susto Mauro ficou sem reação, mas reconheceu a pessoa na qual fazia aquilo.
Mauro: Nininha, minha deusa!! Solte a Nelly, vocês duas são minhas amigas! Não podemos resolver as coisas assim! – Suplicou. – Briga não leva a nada!

CONTINUA.