Casos ainda não solucionados - Bilhete estranho. - T05 - 05.

Lurdes: Sendo acordo ou não, eu só quero o Marvin de volta!! – Suspirou um pouco e segurou o choro. – Eu quero esclarecer tudo isso com ele!!!

Nelly: Pois é, Lurdes, é o que estamos buscando, também. Tente se acalmar, logo tudo estará sobre controle. – Mesmo séria, tentou conforta-la.

Mauro: Lurdinha das boas energias! Espero que Marvin esteja seguro, em algum lugar que esteja!

Marlon: Lurdes, você tem certeza que ela não estava envolvido em nenhuma gangue ou algo do tipo?! 

Lurdes: Até onde eu saiba, não, detetive. Ele sempre foi um homem certo.

Marlon: Certo... – E ficou pensando.

Nelly: Pode me trazer a aliança de noivado e a caixinha? Quem sabe não tem alguma mensagem escondida.

Lurdes: Claro, detetive. Não tinha pensado nisso. 

Lurdes então se levantou e foi até a bancada pegar a caixinha e aliança.

Marlon: Será que Nina e Marvin foram sequestrados juntos ou foram sequestros diferentes? – Comentou, enquanto tentava ligar alguma coisa com a outra.

Nelly: Não sei, querido. Se for o mesmo sequestro, fica mais fácil para nós. – Comentou, também.

Mauro: Pô, verdade simpatia! Se for sequestro separado, quero muito saber como isso aconteceu, no mesmo dia ainda, bicho! – Comentou, mas ainda estava preocupado.

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Lurdes: Toma aqui... Essa... – Suspirou, tentando se controlar, novamente.

Nelly: Obrigada, Lurdes. – Então, pegou a caixinha, tirou seu forro e viu se tinha alguma mensagem escondida. Havia uma folha com apenas números e letras, mas nada que desse a entender, ainda. – Bingo! – Comemorou.

Marlon: O que achou, Nelly? – Disse surpreso.

Lurdes: E aí?!

Nelly: Vejam: 

 

- Levaremos para comparar com as outras cartas que temos, certo?

Lurdes: Tudo bem! Levando a algo, topo tudo!

Mauro apenas observava bobo e surpreso com tudo que estava acontecendo. 

 

Lá em cima, Patrick tinha feito amizade com o pequeno. E trocavam um abraço. 

Patrick: Toninho, agora temos que descer para a Nelly falar contigo! Bop.

Toninho: Ela não é brava, né?! – Perguntou com um certo medo.

Patrick deu sua risada agradavelmente robótica e disse: Imagina, amigo! Bop. Ela ama crianças também! Bop.

Toninho: Então vamos! 

Patrick: Nelly, sua vez!!! Bop.

Nelly: Certo, Patri!

Nelly então se levantou e foi em direção ao sofá, onde Toninho a esperava para conversarem.

 

Nelly: Oi, querido! – Sorriu. – Seu pai falou algo sobre viajar, com você? – Perguntou, por conta das iniciais da carta, ela havia lembrado que sua mãe fazia algo parecido, quando ia viajar e deixava alguma carta em casa.

Toninho: Oi! Ele disse sobre... Hmm... – E pensou um pouco. – Ele queria viajar para as ilhas, com minha mãe e comigo, quando eu estivesse melhor!

Nelly: Oh, certo! – E pensou: Quem sabe isso não é uma pista?! E ele fugiu para as ilhas sozinho?! – Algo a mais, mocinho?

Toninho: Acho que não, ele tava trabalhando bastante e eu tô indo bastante no médico, acabou que nem conversamos muito esses dias!

Nelly: Ok! Muito obrigada, querido!

Toninho: Imagina! – Sorriu.

 

Assim, se despediram de Lurdes e seu filho e voltaram para o bar de Mauro. 

Depois que foram embora, Lurdes abraçou seu filho e ficou com ele na cadeira até o mesmo dormir.

 

De volta ao Good Vibes.

Mauro: Espero que o Juca esteja aqui, ele precisa muito conhecer vocês!!! – Falou empolgado.

Marlon e Nelly, em coro: Eu também! – E Nelly completou. – Precisamos fazer algumas perguntas a ele, também! 

 

Mauro: Simpatia!! Quem diria você aqui! – Disse animado.

Juca: E aí, chefinho! – Riu um pouco. – Quem são esses? E onde você estava até agora?

Mauro: Tava resolvendo uns pá daqui e uns pá de lá, simpatia! – E sorriu se aproximando da bancada,

Juca: Ah ta! Tô preparando uns drinks, logo vem uma leva de universitários aqui, marcaram de usar sopra bolhas e tomar bastante bebida batida!

Mauro: Que demais! Quero muito conhece-los!

Nelly, Marlon e Patrick seguiam Mauro e esperavam o mesmo terminar a conversa, para assim, irem as perguntas. 

Mauro: Simpatia, esses são os detetives que eu contratei!

Juca: Orra! Por que, chefe?! – Perguntou assustado.

Mauro: Sumiu a chave do meu possante e não está em nenhum lugar que coloco de costume, então os chamei!!!

Nelly: Prazer, Juca. Sou Nelly, detetive particular! – Se apresentou.

Marlon: Prazer também, sou Marlon, companheiro de Nelly e detetive particular também!

Patrick: E eu sou ajudante dos dois. Bop. Bip.

Juca: Prazer, prazer! Sentem-se ai! Vou ajudar vocês no que for necessário! 

 

Nelly: Aproveitando o assunto da chave, Marvin ou Nina comentaram com você sobre ela?!

Marvin: Só o Marvin, mas me disse que iria pedir pro chefinho emprestada!

Mauro: Rapazzzz... – Comentou.

Marlon: E alguma viagem, tá sabendo de alguma? - Como sempre fazia, completava as perguntas da esposa.

Marvin: Vish. – Pensou. – Quando um ou outro tocavam no assunto de viagem, já sumiam de vista. Sempre achei estranho.

Marlon e Nelly, em coro: Estranho. 

Em algum canto do Segundo Império, as 18:00 da noite.

Mulher misteriosa: Você é burro demais, burro demais! – Gritou. – Era para vocês ter trazido os três sacos de simoleons para cá! – Resmungou.

Homem misterioso: E como você quer que eu ande com três sacos de simoleons sem ser preso pelas policias locais?! – Retrucou, totalmente bravo.  – Não sei se você sabe, mas desconfiam!

Mulher misteriosa: Você se faz né? Não é possível. Eu mandei DOIS CARROS! DOIS! – Gritou, de novo.

Homem: E como eu ia saber quais eram os carros?! 

Mulher: Em um carro tinha uma mulher de cabelos castanhos com trancinha e no outro um cara de cabelo estranho! Como não saber?!

Homem: Não sabendo! Você não me avisou antes, esperteza ambulante! – Provocou. – Eu vou dar o fora daqui com o MEU saco de simoleons!

Mulher: Você não vai! Tínhamos um acordo! Ou melhor, temos! O plano é fugir eu, você e os outros dois!

Homem:  Só tem acordo se você me encontrar no aeroporto e conseguir entrar com os 3 sacos de simoleons!

Mulher: VOCÊ NÃO VAI PARA LUGAR NENHUM! – Ordenou, gritando. 

Antes que pudesse pensar, a mulher o socou com toda a força que tinha em seu rosto, para assim, o mesmo desmaiar e ela conseguir seguir com seus planos. 

Mulher: Tenha bons sonhos, burrice. Os três sacos são meus e você será despachado. 

Na casa dos detetives, as 16:00 da noite.

Mariana não estava numa boa semana. A gravidez a deixou bastante enjoada, e logo após que saíram da casa d’Os Folkers, foram direto para a casa de Mário.

Ele estava preocupado com a saúde dela e de seu filho, e como não tinha experiência nenhuma com mulheres grávidas, em sua casa era melhor para manter os cuidados.

Então, lá ficaram os dois, Mariana tentava tirar um cochilo em meio aos enjoos e Mário ficava junto dela. 

Urano também veio! E ela e Thomas ficaram na sala brincando com a pequena Mabel que ama a companhia dos dois.

Brincar com a Mabel era um meio de Urano esquecer um pouco as preocupações que tinha com sua mãe.

 

Já Marlene e Mário ficaram cuidando da casa e de vez em quando indo ver o filho e os netos, para ver como estavam. 

Chegando em casa.

Nelly: Uraninho! Você por aqui!

Urano: Oi tia! – Desde bem pequena, ela tinha o costume de chamar Nelly de tinha, já que para Mariana, Nelly era como uma irmã.

Marlon: Oi filho, oi Urano! – Disse todo simpático. – Meu irmão já veio?!

Thominhas: Oi pai, veio sim! Ele e a Mari tão lá na casa da vó e do vô! – Seu tom era de um pouco de preocupação.

Nelly: O que houve? – Perguntou preocupada, notando como o filho dizia. 

 

Como de costume, Patrick sempre ia carregar essa hora, Nelly e Marlon já sentavam no sofá, para conversar melhor com Urano e Thomas.

Urano: Ela tá bastante enjoada, tia. – Disse preocupada com a mãe. – Aí o Mário me trouxe, para eu me distrair com a Mabelzinha e o Thominhas!

Nelly: Poxa... Querida. – Continuou com seu tom de preocupação. – Eu tinha uns enjoos assim quando eu estive grávida da Josie. – Tentou conforta-la. – Agora eu e o Marlon vamos ver como tá o Mário, com essa situação, tudo bem?

Urano: Tudo bem, Nelly! Vão lá!

Marlon: Se divirtam! 

No quarto de Mário, eles explicaram algumas coisas para Mário, que não tinha nenhuma noção do que fazer, enquanto Mariana finalmente conseguia cochilar.

CONTINUA.