As mosqueteiras - Temporada 2 - Capítulo 6.

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Dione andou pela sala, para ter uma visão melhor e ver se tinha alguma esperança de vida... Mas infelizmente, ela via Johnny no chão. Morto, sem respostas.
Novamente, a mulher gritou: - CAIOOOOOOOOOO! - E recuperou o folego, correndo pelo pequeno trailer.

 

Dione tremia de medo, começou a repensar de havia sido uma boa idéia gritar. Já que talvez o assassino poderia estar lá, esperando ela. Também.

Em silêncio, ela seguiu até o banheiro. Seu coração gelou, ao ver que Caio também não tinha tido sorte.
Dione o abraçou, pela última vez e suspirou fundo. Ela tinha que fazer algo sobre. Ela tinha que ter justiça pelos seus amigos.

Dione saiu correndo da cena do crime, indo em direção ao estúdio de gravações. Ela suspirava fundo, não querendo estar mais lá e vendo seus amigos daquela forma. 

Assim que chegou no Estúdo, ela começou a chorar. Aquilo tudo não fazia sentido. Quem estava contra eles? Quem seria capaz de fazer isso? Um fã alucinado? Uma banda rival que eles nunca contaram sobre? Quem seria?

Assim que se acalmou mais, Dione ligou ao detetive.

Assim que ele atendeu, Dione dizia em tom desesperado: - Lewis! Por favor, eu preciso de você aqui agora! Meus amigos foram assassinados!

Lewis ficou em silêncio por um tempo, mas logo respondeu: - Hein?! Como assim?

- Eu vou te explicar tudo, quando você tiver aqui. Não sei se ela linha tá sendo vigiada. Por favor!

Alguns minutos depois, Lewis chegava correndo. Dione o abraçou, chorando mais. Ele tentou acalma-la o máximo possível, para ouvir o que ela tinha a dizer. 

- Dione, me conte tudo. - Lewis disse mais sério, a fitando. 

- Eu ouvi gritos, assim que acordei. - Ela fungou, limpando os olhos. - Assim que desci as escadas, eu percebi que algo não tava certo. Nenhum deles tava lá! E quando eu fui na cozinha... Eles... Eles estavam mortos! - Dione chorou mais, tremendo um pouco. 

Lewis concordou com a cabeça, suspirando. - Isso é sério. Fique por aqui, Dione. Eu vou tomar contar disso. 

Dione assentiu, indo se sentar no sofá. Muitas coisas passavam pela sua cabeça.

Dione o acompanhou com o olhar. Lewis saia do estúdo em silêncio e assim como ele, a mulher se mantinha em silêncio na sala. Pensando nos seus amigos e no seu futuro, que se tornou ainda mais incerto. 

Assim que chegou na cena do crime, Lewis não mexeu nos corpos. Afinal, não queria estragar o futuro trabalho da polícia.
Ele fez algumas poucas anotações sobre os corpos e como eles foram colocados. Parecia tudo planejado, para assustar Dione.
Ele assentiu para sí mesmo, procurando mais pelo trailer que... "Não tinha provas?" - Pensou consigo. - "É, sem provas." - Disse, com sua expressão séria e serena. Seguiu para o banheiro. 

Lewis anotou a posição de Caio. Vendo as marcas de dedos no pescoço dele. E assim voltou para cozinha, olhando mais de perto. 

Ele se levantou calmamente, indo em direção ao telefone. A única coisa que podiam fazer agora, era reportar para a polícia. 

Ele passou por Dione, afirmando que estava tudo sobre controle e seguiu para o escritório do falecido Johnny, ligando para a polícia. 

- Bom dia. Detetive Lewis falando. 

- Bom dia, detetive Lewis. Alguma novidade? 

Lewis suspirou. - Minha cliente, Dione. Ela reportou um assassinato. Todos os amigos dela foram mortos. Iremos precisar de uma viatura e uma ambulância. Foi feio. 

- Certo, Lewis. - A mulher do outro lado da linha suspirou. - Ela está estável para conversar conosco, hoje?

- Não. Mas podemos levar ela ao hospital também. Ela tá grávida. Precisamos ver se o bebê tá bem. 

- Certo. Estamos enviando a viatura, Lewis. 

O detetive agradeceu, colocando o telefone no lugar e ficou o olhando por um tempo, antes de seguir para o estúdio e conversar com Dione. 

CONTINUA.

Notas da autora: Esse capítulo foi curto, mas estou com saudades de vocês e de escrever simsérie <3